As
primeiras descrições sobre anjos apareceram no Antigo Testamento. A menção mais
antiga de um anjo aparece em Ur, cidade do Oriente Médio, há mais de 4.000
a.C.. Na arte cristã eles apareceram em 312 d.C., introduzidos pelo Imperador
romano Constantino, que sendo pagão, converteu-se ao cristianismo quando viu
uma cruz no céu, antes de uma batalha importante.
Em
325 d.C., no Concílio de Nicéia, a crença nos anjos foi considerada dogma da
Igreja.
Em
343 d.C. foi determinado que reverenciá-los era idolatria e que os anjos
hebreus eram demoníacos. Em 787 d.C. no Sétimo Sínodo Ecumênico definiu-se
dogma somente em relação aos arcanjos: Miguel, Uriel, Gabriel e Rafael. Os
escritos essênios, sociedade da qual Jesus fazia parte, estão repletos de
referências angelicais.
No
Novo Testamento, anjos apareceram nos momentos marcantes da vida de Jesus:
nascimento, pregações, martírio e "ressurreição". Depois da ascensão,
Jesus foi colocado junto ao Anjo Metatron.
São
Tomás de Aquino foi um estudioso do assunto. Ele dizia que os anjos são seres
cujos corpos e essências, são formados de um tecido da chamada luz astral. Eles
se comunicam com os homens através da egrégora, podendo assim assumir formas
físicas.
Os
anjos eram chamados de DAIMONES pelos gregos, o que significa também gênios ou
seres sobrenaturais. Nessa categoria, encontramos os obreiros de Deus: gnomos e
duendes (terra); fadas e silfos (ar); salamandras (fogo) e ondinas (água).
O
nome Daimones, porém, correspondente à palavra "demônio", como
entendiam os autores eclesiásticos.
Tal
fato desperta uma grande curiosidade sobre o tema, já que interesses religiosos
fizeram de tudo para que isso não chegasse ao conhecimento popular,
principalmente nas Cruzadas, onde textos e escrituras foram eliminados em nome
de Deus. Os anjos (Daimones), que protegem os seres humanos, são diferentes dos
Daimones, que ficam fora do nosso controle. Eles são perceptíveis ao nosso
conhecimento, mas difíceis de mantermos contato, ainda que seja possível entrar
em sua sintonia.
Os
silfos, por exemplo, são elementos do ar que nos ajudam na propagação dos
recados. Por esse motivo, quando fazemos um pedido escrito ao anjo e queimamos
o papel, assopramos as cinzas (elemental fogo) ou sentimos vontade de andar
para colocar idéias em ordem, como faziam os grandes filósofos. Utilizamos a
força das ondinas (elemental água) para nossas emoções e os gnomos e duendes
(elemental terra) para prosperidade.
Assim
como estamos presos à terra pelas leis da gravidade e não podemos ficar
suspensos no céu, os anjos têm dificuldades para ficar conosco na terra. O que
dá consistência para sua permanência é a luz ou energia de nossa aura. De uma
forma mais simples, poderíamos dizer que a aura é para o anjo o mesmo que o
oxigênio é para nós. Se estamos bem, automaticamente são reforçadas nossa
simpatia e presença.
Quando
estamos tristes ou deprimidos nossa aura diminui e o anjo não atua, dando força
ao nosso anjo contrário. Isto nos faz antipáticos. O anjo guardião, que não
participa das infelicidades, pede ajuda para que outro anjo resolva nossos
problemas. Ficar em sintonia com seu anjo guardião é anular, neutralizar a
força do gênio contrário. Com isso sua vida há de prosperar, já que Deus é
prosperidade e quer que você prospere também.
Quando
fazemos uma oração, nosso anjo não ouve ou sente o pedido. Nesse momento nossa
aura muda de cor e é isso que ele compreende. Quando oramos, nossa aura
torna-se azul ou verde. Já quando abraçamos uma pessoa querida, ela fica cor de
rosa, o que faz, com certeza, nosso anjo bater as asas no plano etéreo.
Á
quem diga que os anjos estão de volta. Um pouco estranha esta frase, porque na
verdade eles nunca foram embora. Analisando as religiões milenares existentes,
podemos observar a presença destes seres em todas elas, seja nas mais
diferentes formas e com os mais diversos nomes. Anjos são os mensageiros de
Deus. São elementais, seres de luz, com todas as suas propriedades: velocidade,
brilho e poder de cura. Os Anjos sempre estão ao seu lado, não importa que você
nunca tenha dedicado sua vida a ele, diríamos que são nossos
"treinadores" da vida, nos orientando, nos conduzindo e até mesmo nos
incentivando.
Há quem os relate como os guerreiros do céu, pois são as forças de Deus, como é citado na Bíblia.
São seres ferozes, e poderosos, que lutam contra as forças do mal e do pecado.
Os
Anjos são como nossos pensamentos. Não os vemos, sabemos que existem e podemos
tê-los quando quisermos, sem limites! Estes seres maravilhosos podem
manifestar-se a nossa volta, usando todos os tipos de artifícios necessários,
para que entendamos os seus "sinais", eles tomam até mesmo a forma da
figura humana. Quem já não teve na vida uma experiência, na maioria das vezes
desesperadora, onde surgiu do nada uma pessoa estranha, com o único intuito de
ajudar naquele momento e depois desaparecer, tão misteriosamente como surgiu?
Os
anjos manifestam-se não unicamente sobre a forma humana, mas tentam nos enviar
a mensagem, através de diversas formas ou sinais, devemos ficar atentos, e
acolher a ajuda quando mais necessitarmos.
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